Pesadelos da alma # 16
Canto internáutico da tertúlia literária (e não só), "Os Caracóis da Marina" são uma boa desculpa para um grupo de velhos amigos terem "boas" conversas e beberem uns copos...
"Quando magoamos as pessoas, elas passam a gostar menos de nós. É isso que as palavras descuidadas fazem. Fazem as pessoas gostarem um pouco menos de nós." pp.119
Fartámo-nos de dizer com prazer:
É um restaurante que podia ser meu de tal forma tem a minha cara.
Não tenho tido muitos epesódios com piada. E os que tenho presenciado, esqueço-me no momento a seguir. Acho que tenho algum problema em manter uma lembrança mais do que no tempo presente. É um dos meus pesadelos da alma, mas isso é outra história que não é para aqui chamada.
" Não quero nada. Deixem-me ficar assim um
"Como se tivesse simplesmente esgotado a conversa e não tivesse mais nada para dizer." pp. 18
Arundhati Roy
"- Você é assim sempre tão intensa?" :
“Edgar, não destrua o que não é capaz de compreender, As palavras são suas.” pp 326
“Há um provérbio shan que diz que, quando as pessoas morrem, é porque fizeram o que tinham a fazer, porque são demasiado boas para este mundo.” pp 280
Terminei de ler o livro.
Esta exposição está interessante. Tem umas imagens a preto e branco, pouco perceptíveis, mas muito reveladoras. As imagens estão acompanhadas de relatos de mulheres, vítimas de tortura. É forte. Comovente. Não precisa de sangue, nem das imagens chocantes para atingir o propósito de nos pôr a pensar nas vítimas de tortura.
Pensei no que será o sofrimento da tortura. Lembro-me de ter sido "atacada" duas vezes quando era miúda. Custou-me 7 anos de medo. Medo de que da próxima conseguissem o que os anteriores não tinham conseguido. O primeiro custou-me uma "bulimia invertida" e o ter engordado uns bons 15 quilos. O segundo veleu-me o ter percebido que os ataquels não eram dependentes da minha forma física e a partir daí um sem número de dietas! Não foi suficiente para me ter deixado marcas profundas, mas valeu-me uma maior imaginação do que sofrerão as pessoas que são vítimas de assaltos constantes a si próprias.
Ainda ontem no parque da cidade senti uns passos atrás de mim. Podiam ser de alguém que caminhava tal como eu. Mas havia um som estranho, porque paravam quando eu parava, acelaravam quando eu acelarava. Fazia-me lembrar as situações antigas. É claro que tinha razão e quando decidi parar, ele parou mesmo ao meu lado. Não senti medo. Disse para me deixar em paz e voltei a andar sem voltar a olhar para trás. Ele ali ficou. Mas fez-me recordar sons que há muito não recordava.
Talvez por este motivo, me deixe sempre comover e revoltar perante histórias de tortura. À parte desta comoção, vale a pena visitar o Centro Portugês de Fotografia para ver as imagens.
de Daniel Mason.
Dia 15 de Agosto.
No hi5 um amigo virtual que não conheço "ao vivo" convidou-me para pertencer a um grupo: o "Paul & Shark Style"!!! Querem matar-me do coração????? Vê-se logo que não me conhece!
1. Não arranjo empregada para limpar a minha casa e desconfio que se não arranjar até ao fds... Vou ter de me dedicar às lides domésticas! O que me parece uma injustiça, porque eu desejo dar trabalho a alguém. Eu quero diminuir o desemprego e não me deixam!
"Gostei de vê-la sempre bela e bem disposta no casamento da XXX. Há muito tempoque não nos encontravamos." - Recebi esta frase dum mail de um Padre.
No outro dia, perguntaram-me se eu não tinha vontade de ter filhos. Por causa daquela coisa do relógio biológico e tal. E pensei: filhos é um bom tema para uma trintona! Logo é um bom tema para uma crónica!
O filme de Sijie Dai é delicioso.
É engraçado. No sábado à noite falaram-me de um livro. Algures nas Antas. Ontem estou algures em Lisboa e o Grande falou-me do mesmo livro. Antes nunca tinha ouvido falar. Agora duas pessoas falam sobre ele. Acho que o deves sugerir aqui!!