segunda-feira, outubro 20, 2003

O KingTut acha que está pesado para inicio...Olha que o "coitos" teve muito sucesso na altura...E vem numa longa tradição de poemas eróticos. Eu só puxei um bocadinho mais para a pornografia, essa forma de arte moderna tão desprezada. E fiz os devidos avisos!! (just kidding!!)...
Bem, já sabia que eras assim todo para o amor e para não ficar mal, aqui vai outro verso, mais leve como está na moda agora e baseado livremente na estética mais "soft" derivada da música pop (beatles e afins), para não pensarem que só penso em sexo ( quando não penso em sexo também penso em comida e em dormir)
:-)))

"O dia em que parti


Melodias doces no ar
Cheiro sensual de bronzeador
calor, o sol reflectido no mar
agradável sentimento de paz

Ela chega correndo da água
sacode os cabelos molhados
a boca, salgada, aventura-se na minha.
Figura alada de amor.

Os salpicos de mar
caem no meu corpo quente
abraço-a, sinto-a
amo-a.

Rimos como crianças
corremos atrás do outro com alegria
enchemo-nos de areia
para depois cairmos no mar em euforia

Aconchegados no corpo do outro
vibramos com o pôr do sol na praia deserta
trocamos carícias e beijos
segredos e desejos

Sob um tecto de estrelas cintilantes
e num leito de areia ainda quente
fizemos amor apaixonado e fremente

Olhamos calados a lua
desejando eternizar o momento
segredamos promessas de amor
selamos contratos com beijos

Quando oiço o mar
e vejo a lua cheia
recordo-me de ti
e amaldiçoo o dia em que parti"




domingo, outubro 19, 2003

Olhem que textozinho tão engraçado que encontrei a vasculhar o meu PC, a apagar merdas que já não interessam. Escrevi-o durante a faculdade, há uns anos...
Pessoas facilmente impressionáveis não deverão ler a partir desta frase...

"Coitos

Na minha cama deitei-te
Tuas vestes rasgei
Com violência possuí-te
Teu corpo trespassei

Gritos de prazer ecoaram
pelas ruas desertas da cidade
prazer por toda a eternidade
os nossos sexos gritaram

Tua vagina húmida penetrei
os teus espamos descontrolados
e os teus gritos abafados
denunciaram os orgasmos que te dei

Com a tua língua meu sexo amaste
Com jorros de esperma
Teus seios semeaste

Com a boca o meu pénis limpaste
a cada suspiro meu, mais sugaste
com arte os testículos mordiscaste.

Cavalgaste no meu membro frenética
saltaste e berraste louca e enérgica
Ao climax chegamos juntos e ofegantes
Nunca assim te tinha possuído antes

Pegajosos e suados
De prazer saciados
No véu dos sonhos
penetramos abraçados."

sábado, outubro 18, 2003

Olá a Todos! cumpre-me a honra de fazer o primeiro post deste blog. Depois da tertulia em que dissertamos, navegamos e saboreamos as palavras de Al Berto, alguns de nós ainda fomos investigar e sentir a noite do Porto, desta vez ao som e ritmo do House. Não é bem a minha onda, mas a companhia justificava a ida a qualquer sitio. Afinal, a noite protege e cobre-nos com o seu manto escuro, permite-nos fazer e pensar coisas que o dia-a-dia nos impede. Eu, que nem gosto de whysky, acabei a bebe-lo, ainda por cima misturado com a água suja do imperialismo americano. Realmente o estado alcoolizado e ainda com vapores de substâncias marroquinas faz-nos arriscar, tanto em comportamentos, como em ideias e pensamentos que normalmente não nos surgiriam. Tudo parece possível sob o efeito de algumas drogas. Fazer uma revolução, enriquecer, deleitar-nos com visões de corpos femininos, talvez até encontrar o amor, que parece estar mesmo à tua frente ou ao virar de uma esquina. Infelizmente, no dia seguinte pômos essas ideias de lado, ao regressar ao estado "normal". Ainda bem que existe o guronsan, para nos libertar dos excessos das noites anteriores, pelo menos em termos físicos. E quem sabe, alguns pensamentos talvez não sejam tão absurdos como nos parecem à primeira vista, enquanto bebes água quase até ao estado de afogamento para matar aquela sede de ressaca e se engole uma aspirina para as dores de cabeça. E, de resto, a poesia também pode ser uma boa forma de curtir o estado apático de uma ressaca...

"Basta! eis a punição - Em marcha
Ah! os pulmões rebentam, as têmporas estalam, a noite rola em meus olhos, com este sol! O coração...os membros...
Para onde vamos? para o combate? Sou fraco! os outros avançam. As armas, as munições...o tempo!
Fogo! fogo sobre mim! Aqui! onde me ergo. - Cobardes!- Mato-me! Lanço-me sob as patas dos cavalos.
Ah!..."

Jean-Arthur Rimbaud
"Uma cerveja no Inferno"

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