terça-feira, julho 31, 2007

James Randi: o meu heroi #3

Movimentando objectos com a força da mente

James Randi o meu heroi #2

E que tal médiums?

James Randi: O meu heroi #1

Também há disto em Portugal...Pensem e lembrar-se-ão...ou vejam televisão

Cura pela fé...como é feita...

Para saber mais:

The Faith Healers - James Randi

Modificar a percepção com café?

Ver uma mala de executivo modifica o nosso comportamento numa tarefa cooperativa. Uma mochila na mesma situação tem um efeito diferente. Como um copo de café frio versus um copo de chá quente influencia a nossa percepção sobre uma pessoa nova. Um texto a ler:

Who’s Minding the Mind? no New York Times

segunda-feira, julho 30, 2007

Após O jantar, livros para Férias

Belissimo jantar à beira rio, que começa com livros de historias de galãs, desagua na existência de Deus, passa pelo jornalismo tabloide britânico e ex-poderosos tornados celebridades e acaba dominado (talvez excessivamente, a Isis Tulipa o dirá) pela Ciência, Pseudociência, Paradigmas e grande debate epistemologico (claro...Eu o B. no mesmo sítio com vinho, licor beirão e cerveja, só podia dar nisto...).
Livros referidos:

O Diário Perdido de Don Juan - Douglas Carlton Abrams
(Afinal O Don Juan queria era tratar bem as mulheres)

The God Delusion - Richard Dawkins
(Sobre a improbabilidade da existência de Deus)

Um Mundo Infestado de Demónios - Carl Sagan
(Já um clássico da divulgação científica, uma iniciação ao pensamento crítico, secularista, boa leitura mesmo na praia e um farol num mundo cheio de tretas pseudo-cientificas)

O Mistério do Bilhete de Identidade - Jorge Buescu
(Como a matemática pode ser interessante, mesmo para quem não gosta dela e a revelação de pequenos grandes mistérios que têm a ver com contas)

The Insider - Piers Morgan
(O editor de um dos maiores tabloides britânicos põe a boca no trombone depois de ser despedido. Hilariante. Diário pessoal de uma década em que conta muita coisa sobre Blair, George Michael e outros politicos e famosos)

Don't You know who I am? - Piers Morgan
(O ex-editor tornado celebridade conta como é andar com gente famosa e fala dos dilemas existenciais de quem criticava celebridades sem substância real e torna-se uma. E novamente põe a boca no trombone. Incrível como ainda há alguém que lhe conta alguma coisa na Grã-Bretanha e nos EUA. O gajo é a versão moderna do coscuvilheiro...Para nosso beneficio e muita risota).

Acho que não me esqueci de nenhum...

quinta-feira, julho 26, 2007

As novas formas de sacar massa ao povo ignorante

"Vai haver verdade desportiva na época 2007-2008? mande sms para ****" SIC
Etc, etc, etc.
Ele é sondagens, votações, etc.
Quem me dera ter os recursos técnicos e mediáticos para fazer a mesma coisa... Viva o SMS para ganhar dinheiro!

terça-feira, julho 24, 2007

Asdrubal Recomenda


Richard Dawkins é implacável. Ateu convicto, neste livro, argumenta a improbabilidade da existência de Deus e de caminho elucida-nos sobre darwinismo, sobre o conceito de deus para Einstein (não, o Einstein não era religioso e não acreditava em Deus, fez questão de dizer isso, depois da sua célebre frase "Deus não joga aos dados" que foi utilizada abusivamente), analisa os argumentos para a existência de Deus e desmonta-os um a um, dá verdadeiras lições de ciência, entre outras coisas. Interessante, mais um verdadeiro "page turner", um dos livros mais polémicos dos últimos tempos. Vou a meio e já me fez pensar muito. Recomendo em especial ao Falstaff (pois, já tinha saudades de lhe dar uma alfinetada...)


Mais informação, retirada do site do autor:


A preeminent scientist – and the world's most prominent atheist – asserts the irrationality of belief in God and the grievous harm religion has inflicted on society, from the Crusades to 9/11.


With rigor and wit, Richard Dawkins examines God in all his forms, from the sex-obsessed tyrant of the Old Testament to the more benign (but still illogical) Celestial Watchmaker favored by some Enlightenment thinkers. He eviscerates the major arguments for religion and demonstrates the supreme improbability of a supreme being. He shows how religion fuels war, forments bigotry, and abuses children, buttressing his points with historical and contemporary evidence. The God Delusion makes a compelling case that belief in God is not just wrong, but potentially deadly. It also offers exhilarating insight into the advantages of atheism to the individual and society, not the least of which is a clearer, truer appreciation of the universe's wonders than any faith could ever muster.


Richard Dawkins is the Charles Simonyi Professor of the Public Understanding of Science at Oxford, a position he has held since 1995. The Wall Street Journal said his "passion is supported by an awe-inspiring literary craftsmanship." The New York Times Book Review has hailed him as a writer who "understands the issues so clearly that he forces the reader to understand them too." Among his previous books are The Ancestor's Tale, The Selfish Gene, The Blind Watchmaker, Climbing Mount Improbable, Unweaving the Rainbow, and A Devil's Chaplain.

Asdrubal recomenda


Alaister Campbell foi o spin doctor (em Portugal seria assessor de imprensa, mas não é bem isso que um spin doctor é...) de Tony Blair desde a sua chegada à liderança do Partido Trabalhista até 2003 (salvo erro).

Para quem se interessa por politica e seus bastidores. Para quem quer perceber e viver, por dentro, nos bastidores, como se faz política, como se lida com a imprensa, como se faz passar a mensagem de um governo cá para fora, como se ajuda a criar um dos maiores líderes contemporaneos.

Viciante.
Sinopse retirada da Amazon.co.uk:
The Blair Years is the most compelling and revealing account of contemporary politics you will ever read. Taken from Alastair Campbell’s daily diaries, it charts the rise of New Labour and the tumultuous years of Tony Blair’s leadership, providing the first important record of a remarkable decade in our national life.
Synopsis
The "Blair Years" is the most compelling and revealing account of contemporary politics you will ever read. Taken from Alastair Campbell's daily diaries, it charts the rise of New Labour and the tumultuous years of Tony Blair's leadership, providing the first important record of a remarkable decade in our national life.
Here are the defining events of our time, from Labour's new dawn to the war on terror, from the death of Diana to negotiations for peace in Northern Ireland, from Kosovo, Afghanistan and Iraq, through to the Hutton Inquiry of 2003, the year Campbell resigned his position at No 10. But above all here is Tony Blair up close and personal, taking the decisions that affected the lives of millions, under relentless and often hostile pressure.
Often described as the second most powerful figure in Britain, Alastair Campbell is no stranger to controversy. Feared and admired in equal measure, hated by some, he was pivotal to the founding of New Labour and the sensational election victory of 1997. As Blair's press secretary, strategist and trusted confidant, Campbell spent more waking hours alongside the Prime Minister than anyone.
His diaires - at times brutally frank, often funny, always compelling - take the reader right to the heart of government. "The Blair Years" is a story of politics in the raw, of progress and setback, of reputations made and destroyed, under the relentless scrutiny of a 24-hour media.
Unflinchingly told, it covers the crises and scandals, the rows and resignations, the ups and downs of Britain's hothouse politics. But amid the big events are insights and observations that make this a remarkably human portrayal of some of the most powerful people in the world. There has never been so riveting a book about life at the very top, nor a more human book about politics, told by a man who saw it all.

Sobre a vida e a morte

Agora que recuperei a password, faço este post. É um cut and paste do comentário deixado na posta da Tulipa acerca do fim dos caracois. Para que se veja. E para que alguém, se quiser, diga "Eu vou" nos comentários.



Só quem está vivo fala em morte. Por isso isto está vivo.Poucos jantares? é verdade. Mas também não me parece assim tão grave. A quantidade nunca foi sinónimo de qualidade. Aliás, sei que basta haver um novo jantar para a magia voltar a acontecer.Quanto ao blog...até porque, salvo erro, fui eu que o criei inicialmente, nunca me pareceu que devesse versar apenas sobre livros de papel.Aqui escreve-se. E lê-se. Meus amigos, isso é mais que discutir livros de papel. Há criação, há o uso da linguagem na forma escrita, há o uso da criatividade. Ainda mais verdadeiro porque instintivo, ao sabor da pena (ou das teclas) quando apetece comentar, provocar, desabafar.Um blog com espartilho vitoriano não me parece o caminho (no sentido de ter uma "linha editorial"). Antes, a diversidade livre de quem gosta, lhe apetece, escrever sobre qualquer coisa. Mesmo qualquer coisa. O valor de ligação de um espaço como este não é negligenciável. Perguntem à nossa caracol que está nos açores ou outros que por outras razões mantém a ligação nem que seja vindo cá ver se alguém se lembrou de mandar uma posta.Como colectivo que é, mesmo que com os seus líderes naturais, apenas o colectivo, por unanimidade, poderá decidir a morte deste espaço ou dos caracois. E enquanto houver um que decida pela vida, acho que deve continuar. De um grupo que começou com dois elementos, houve crescimento, membros "convidados", renovação.Existem membros espalhados por este universo virtual que é a internet. Pelo menos dois pronunciaram-se nestes comentários. Outros são visita regular. Não somos os que que vão ou foram aos jantares que fazem dezenas de milhares de visitas em quatro anos. Significativo quando aqui não há pornografia (pelo menos no sentido clássico...).Nós não temos consciência do impacto que eventualmente criamos.A Tulipa Isis Osiris, quis dar um abanão nas coisas. Eu, como membro fundador com ela, desse jantar ainda lembrado e brilhante na penumbra do passado e da memória respondo ao desafio da única forma possível:Convoco um jantar de caracois para o próximo sábado, com o ponto de encontro às 21h no local do costume. Algum restaurante nos abrigará para uma discussão sobre livros para férias e o que mais surgir - porque para além e a partir dos livros há conversas que surgem e fluem à mesa.Pelo menos uma pessoa jantará nesse sábado, acompanhado por um livro: Eu. E os caracois continuarão.

segunda-feira, julho 23, 2007

Há quem vá ao cinema ver o Shrek , outros (eu!) vão ver o Gato das Botas!

o sétimo e último


Aproveitando a deixa da rainha das cores (em comentário ao post anterior), fica aqui uma sugestão de leitura para as férias.

Para aqueles que como eu aguardaram ansiosamente pela continuação da saga do jovem feiticeiro, chega agora a recompensa, mesmo a tempo das férias de verão. Agora podemos saber como termina a história de Harry, que nos tem cativado cada vez mais intensamente ao longo dos seis anteriores volumes.


Para quem nunca leu nunca é tarde para começar, são só sete livrinhos carregados de magia e de surpreendente imaginação que se lêem a correr. Para todas as idades.

quarta-feira, julho 18, 2007

Caros Caracóis,

Tendo em conta a falta de actividade, penso que talvez seja bom pensar que se este grupo morreu ou não. A mim parece-me que morreu. Eu sinto-o moribundo. E se assim estiverem de acordo, depois das devidas cópias de recordação, fecha-se este ciclo de boas discussões literárias ao longo de quase 4 anos!

Se me autorizarem, farei isso em breve.

Não temos jantares desde Abril... E os que tivemos foram um pouco por insistência de uma certa pessoa!

Por vezes, mais vale assumir que mudamos e certas coisas deixaram de fazer sentido. Vamos lá aplicar a eutanásia!

Uma semana de reflexão e depois disso é o fim d' Os caracois da Marina.
(Com uma ou outra lágrima pelo projecto não ter sido suficiente forte para viver por si.)
ISIS OSIRIS

sexta-feira, julho 13, 2007

Peça "Fando e Lis", de Fernando Arrabal

O absurdo do mundo do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal não nasce do desespero do filósofo em busca de penetrar o segredo da existência, mas do absurdo das suas personagens que vêem a situação humana com os olhos da simplicidade ou imediaticidade infantil, que não permite uma maior compreensão da realidade do objecto observado. Também como as crianças, os seus personagens são por vezes cruéis, porque não compreenderam ou sequer tentaram compreender a existência de uma lei moral. E assim, como as crianças, eles sofrem a crueldade de um mundo como flagelos incompreensíveis.


Em Fando e Lis, o personagem Fando empurra a sua amada Lis, que é paralítica, numa cadeira de rodas a caminho de Tar. Fando está preso a acessos de extrema violência e, no seguinte instante, com uma evidente sinceridade, ele ama Lis profundamente, mas ao mesmo tempo ela irrita-o por ser para ele uma pesada carga. Mesmo assim, Fando procura diverti-la tocando em seu tambor, e cantando a única canção que sabe, a canção da pena.

Fando e Lis encontram um trio de personagens - Mitaro, Namur e Tosa - que carregam um guarda-chuva permitindo pôr uma distância perante este drama e acrescentam um toque de "ligeireza ', surrealismo e uma comicidade inquietante. Uma vez que eles são a cumplicidade e excrescência da intimidade com Fando, não entrarão na intimidade de Lis.

Eles também estão a caminho de Tar. Assim como Fando e Lis, parece quase impossível que estes personagens encontrem o seu destino, pois, em vez de chegarem a Tar, ficam sempre rodando em torno do ponto de partida. Tar, o local onde a dor, a doença, a dúvida, o frio desaparecerão. O paraíso. Afinal, algo que todos procuramos...ali tudo será diferente.

“Há nesta escrita uma crueldade, uma profunda aflição, uma poesia palpitante e tangível, sem julgamento. Uma brutalidade mórbida de uma infância perdida e desventrada…um espectáculo inquietante. Este drama produz-se todos os dias”.


Ficha Técnica

Jorge Martins…………………………..Fando
Isadora Faustino………………………Lis
Susana Gonçalves……………………Tosa
Alexandre Campos……………………Namur
Ricardo Alves…………………………..Mitaro

Encenação…………………………..William Gavião
Designer Cartaz………………………..Alexandre Campos
Selecção Musical………………………William Gavião
Figurinos e Adereços………………….A Turma
Produção………………………………..A turma e Cair-te Teatro / Teatro Reactor

Apoios:
Câmara Municipal de Matosinhos
Museu da Quinta de Santiago


- ENTRADA LIVRE -
Recomenda-se levar roupa quente, uma vez que, sendo a peça ao ar livre, e tendo em conta a localização do espaço, fica particularmente frio, apesar da altura do ano que atravessamos

terça-feira, julho 10, 2007

Para os mais corajosos: http://www.petatv.com/tvpopup/video.asp?video=fur_farm&Player=wm&speed=_med



Este é só mais um dos muitos flagelos disponíveis no planeta terra, ou também lhe podemos chamar "o ser humano no seu melhor".

Web Pages referring to this page
Link to this page and get a link back!
Free Live Chat Rooms Enter my Chat Room
Free Chat Rooms by Bravenet.com
Who links to me?