sábado, fevereiro 25, 2006

Ó Isis...

...Desculpa, mas aquilo que me deste era tão fixe que já não to posso devolver...

Asdrubal agradece

...Um amigo meu diz-me que houve um companheiro bloguista que elogiou os meus posts numa destas noites, alí para os lados do Mercedes e depois no Tendinha. Mensagem recebida, Asdrubal agradece. O amigo do asdrubal solicita informações sobre as duas miúdas com quem o companheiro bloguista falava no tendinha. O amigo solicita que ligação ao asdrubal não seja divulgada, porque está farto de ser confundido com o asdrubal :-)).

Perguntas de gajas#4

A pergunta:
- Comprei esta saia há dias. Gostas dela?

O que queria perguntar:
- Já reparaste que tenho umas pernas boas?

(também já surgiu com a versão "calças" - "traseiro")

Perguntas de gajas#3

A pergunta:
- Já te dei o meu nº não dei? Nem me lembro...
- Sim, deste-me ontem.


O que queria perguntar:
- Porque é que ainda não me telefonaste?

Perguntas de Gajas#2

A pergunta:
- Tens um irmão, não tens?
- Sim, tenho mano e uma mana.
- E vivem contigo?

O que queriam perguntar:
Vives com alguém do sexo oposto que não seja filha dos teus pais?

Perguntas de Gajas #1

A pergunta:

- Finalmente fim de semana! que vais fazer amanhã?
- Jantar e ir logo prá cama.
- Hummm! então deves ter planos para uma noite animada!!

O que ela queria perguntar:
Tens alguém na tua vida? e se não tiveres, fazes o favor de me convidar para estar contigo?

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Pequeno apontamento

A Isis e a Elentári descobriram a pólvora...
A pólvora é que não as descobriu a elas!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

confissões # 26

E andar de carro, e achar que estou num local que ninguém me vê e chorar como uma madalena com a música no volume máximo?

Na próxima Sexta apareçam no Triplex para ver um conterrâneo Nel Colaça!!
Um dos meus ídolos musicais...

no seguimento da inveja...

"Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:

- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te vou
comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim,
* Diariamente tropeçamos nessas cobras! *"

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

"A inveja",

de Zuenir Ventura, edições "Palavra, letras tropicais" é um livro interessante sem que eu consiga vibrar ao falar dele. Apesar de não ser vibrante, não se torna chato e quando se dá conta já se leu o livro todo.
Jornalista, brasileiro, Zuenir escreve de uma forma simples, conta a sua história objectivamente, assim como o relato do que fez até redigir este livro. Foi dos divãs dos psicanalistas, aos confessionários dos padres até aos pais e mães de santo... ~
E tudo isso para perceber o pecado da inveja: aquele que, segundo a literatura, é o mais conhecido e o menos admitido, não escolhe diferenças de género nem de classe social e assenta essencialmente no desejo que o outro fracasse naquilo que nós invejamos... Interessante! Por outro lado, e como no seu percurso Zuenir se confronta com um cancro, acaba por também ser a Sua história pessoal!

confissões # 26

Quando coloco os óculos de sol,
tenho a ilusão de que fico transparente
e que ninguém me vê...*


*as vergonhas que já fiz à conta disso!

terça-feira, fevereiro 21, 2006

confissões # 26

Gostava tanto de ter certezas,
mas quando abro a mão
só vejo as sementes da incerteza....

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

" The Boy with Nails in His Eyes
put up his aluminium tree.
It looked preety strange
because he couldn´t really see."
Esta é uma das mais pequenas histórias do livro "The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories", contadas em verso, e que giram em torno de infâncias e famílias problemáticas. Fez-me rir pelo humor negro, fez-me sorrir pelas metáforas inscritas nas ficções, elaboradas de forma tão simples e tão inteligente. Coloquei no post esta história por ser pequena, não por ser uma das minhas favoritas. Existem outras personagens fascinantes (como é o caso do Oyster Boy) "vestidas" com ilustrações de "alta costura".
The Melancholy Death of Oyster Boy & Other Stories
Tim Burton
HarperCollins Publishers

o fiel jardineiro

O fiel Jardineiro de Fernando Meirelles é um filme fantástico. Apesar de ter estreado há algum tempo, só fui ver ontem.... A certa altura já nem sabia se estava a assistir a um filme ou a um documentário. Cru. com uma fotografia fantástica. Uma história entre o amor e o amor aos outros...

os caracois vão a concertos # 11

Bauhaus.
Sexta feira.
Depois de um jantar regado e animado, vamos para a frente do coliseu.
Os amigos.
As pessoas.
A magia do coliseu trajava de negro.
E o concerto começava.
Ainda me sinto arrepiada pela voz que entoava por todos os poros.

As viagens que fiz naquele concerto.
Os textos que escrevi.
Senti-me flutuar entre paisagens vestidas de vermelho e de preto.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

poesia # 14

Estar a chover. Vento e frio.
Conduzir dentro de um carro quente.
E de repente esquecer-me de onde estava e para onde tinha de ir...
Sentir-me perdida foi o meu momento de poesia de hoje!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Vale a pena ver esta animação sobre a produção animal industrial...

confissões # 26

Às vezes, não escrevo nada,
porque simplesmente não tenho nada interessante para dizer.
Outras, escrevo, mesmo nessas situações...
E, existem aquelas em que me sinto em comunhão com as palavras!

Descobri ESTE blogue de um fotógrafo "desconhecido".
Gosto especialmente do que ele faz com polaroids, por isso decidi colocar aqui. Enjoy!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Cinema Fevereiro 2006

1. Memórias de uma gueixa (livro de Arthur Golden): Rob Marshall

A música. A fotografia. O encanto de outras culturas. (3)

2. Munique: Steven Spielberg

Forte. Uma ferida constante entre Israel e a Palestina. O terrorismo em grande plano. (2)

3. Brokeback Mountain: Ang Lee

Suave. O retrato de uma história de amor que vai além dos sexos. Os céus. E algumas imagens magníficas. (1)

4. Orgulho e Preconceito (livro de Jane Austen): Joe Wright

Divertido. Argumento pouco explorado. Filmagens demasiado rápidas e com efeitos exagerados. Bonito. Uma bela história romântica. (4)

*sendo que o 1 é o melhor e o 4 o pior!

O rapaz que chutava porcos

Esta é a história de Robert Caligari, um miúdo de 13 anos que se torna psicopata muito precocemente. Esta é uma história recheada de humor negro, num livro que me chamou a atenção pelo título e que, embora não seja escrito da forma que mais me poderia agradar, me soube bem ler e me divertiu. As várias ilustrações acompanham bem o que está escrito, no entanto parece-me que deve ter mais piada lido em inglês.

"Há muito poucas coisas na vida que dêem tanto prazer como ver um insano chui britânico passar-se dos carretos e todos sabemos bem que os polícias não gostam de ver ninguém a rir; na verdade, sabemos muito bem que os polícias, bem como os médicos, são contrários ao prazer. Toda esta cena deixou Robert tão contente que este decidiu chutar porcos com mais frequência (...)"

O rapaz que chutava porcos
Tom Baker
Editorial Teorema

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Crónicas de uma rapariga gira sem namorado aos 30 anos # 45

Hoje é um dia interessante para escrever uma crónica. Dia de São Valentim. Diz no público que os Indianos estão a protestar em Bangladore, porque começa-se a festejar uma festa do mundo Ocidental. Eu achei muito bem e uma vez mais percebi que devo ser meio indiana... Porque este dia é rídiculo. Eu cá por mim celebro o amor sempre que tenho oportunidade e me apetece!
Não tenho tido uma vida muito interessante. Está frio. Tenho andado a arrumar gavetas antigas. Deitar fora coisas. Umas atrás das outras. E com isto os dias passam-se e eu sem aventuras no reino da realidade.
Este fim de semana recebi uma proposta. Ir a um torneio de golf chamado "torneio das namoradas" a acompanhar um amigo de um amigo, que é muito tímido e não tem namorada. Às vezes, pergunto-me se recebo este tipo de propostas por ser uma companhia agradável (apesar de me terem advertido que no golf tinha de estar de boca fechada!), por eu ser capaz de aceitar coisas que mais ninguém aceitaria... Não sei...
Este rapaz é tímido e dizia o meu amigo que era por isso que ele não tinha namorada... Mas eu tenho as minhas dúvidas. Aliás, tenho até a teoria de que os rapazes que não têm uma relação séria e estável a partir dos 30, têm um qualquer defeito de fabrico!
A única coisa que salva alguns deles, é o facto de terem tido uma namorada durante muitos anos e que por sorte ou azar deixaram de a ter depois dos 30. Fora essas excepções, eu estou convicta que vou ter de esperar pelos divorciados, porque os que andam por aí, a pavonearem-se no mercado de engate, têm defeitos com os quais não será positivo envolver-me... Até porque já experimentei alguns. São os que não querem compromissos. Os que querem viajar. Os que não aguentam mais do que 6 meses com uma. Os que querem a namorada e ainda um exemplo de cada letra do alfabeto... Enfim...
É certo. Uma mulher depois dos 30 solteira e sem namorado também tem algum defeito? Uhmm... Não sei! Pode só estar à espera do "príncipe encantado" montado no seu Belo cavalo Branco...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Esta coisa dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo

Sinceramente não percebo porquê tanto barulho. Pá, querem casar-se, casem-se!
Dizem que isto é o principio do fim da instituição "casamento". Ó meus meninos e meninos!!! A instituição casamento não acaba assim! afinal elas querem casar-se ( ou seja, querem continuar a instituição)! Quem acaba com a instituição casamento é quem quer divorciar-se!
Esta cena é mesmo à Portuguesa: Meter-se na vida alheia. Quando se querem juntar, há sempre alguém e umas leis assim a modos que fascisoides e fora de tempo que as tentam impedir.
E então algumas pessoas (?) que tenho ouvido falar sobre isto...Meu Deus! Parecem ressabiados. Não têm casamentos felizes ou então não têm sexo à maneira (há umas que dizem que o casamento é para a procriação - isto diz mais sobre quem o diz do que sobre o que se pronunciam).
Cá para mim andam a confundir - propositadamente - moral católica (e aí, tudo bem, quem é católico que não se case com pessoas do mesmo sexo) e direitos dos cidadãos (mesmo que não apareçam na Constituição, afinal é para isso que existem as revisões, não é só para de lá tirar o marxismo).
Uma coisa é o casamento católico - e aí quem quiser que se sujeite às regras (será que cumprem aquela do népias de sexo antes do casamento?) - outra é o casamento civil, cujas regras devem ser alteradas e, a meu ver, não têm de ter a ver com a moral católica (senão ainda eramos um estado com religião oficial).
Basicamente, é simples: elas querem casar-se, devem poder casar-se. Só a elas isso diz respeito. Afinal, não somos nós que nos vamos casar com elas.
É que isto está a chegar aquela coisa a que sempre achei piada que era o padre aconselhar os casais sobre sexo: Quem não sabe nada daquilo (parece que faz parte das regras de ser padre não fazer sexo, mas eu tenho dúvidas)impunha assim que a modos uma maneira de ver a coisa.

Lá voltamos ao mesmo:
Nem fodem nem saem de cima. Já havia empata-fodas agora há empata casamentos. Já se sabe que todas as mulheres (eu sei, é uma generalização abusiva) querem casar-se. Deixem lá as raparigas casarem-se! Ainda por cima é uma com a outra, pelo que não vão fazer nenhum homem infeliz, então Força!

os caracóis vão a concertos # 10

Depeche Mode. Começou bem com os Bravery. E depois subiram ao palco para arrasarem com as músicas da minha adolescência.

Pavilhão atlântico.

Dia de aniversário do Asdrubal: tentei oferecer-lhe uma música, mas estava muito ruído à minha volta!

Foi bom. Muito bom. Eles estão em forma.... Eu estava morta no final!

Adenda à crónica # 44

Aquela crónica não se refrem a encontros "one night stand".... Mas sim, relações mais ou menos construídas e em que mesmo assim, eles não sabem o que fazer depois! Porque é óbvio que quando a coisa é de uma noite, nem elas, nem eles querem ver a outra pessoa no dia seguinte! Elas para não se lembrarem do pecado que cometeram e eles para não as verem sem a maquilhagem...

confissões # 25

Nunco fui apreciadora do corpo masculino. Nem tão pouco muito exigente com esta ou aquela característica... Mas na semana passada reparei que existe uma parte que me excita particularmente!
Na zona abdominal, existem uma espécie de covinhas que vão até à virilha. Uma de cada lado. E vê-se quando as calças são de cinta descida... Ou quando estão sem roupa.
É mais forte do que eu, olhar para essas covinhas e ficar quieta...
Nem que seja em pensamento!

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

"Nunca vim a saber se Moscovo é uma cidade bela porque a beleza das cidades só existe reflectida nos olhos dos seus habitantes, e os moscovitas olham insistentemente para o chão, como se procurassem uma terra inútil perdida debaixo dos pés." - Luis Sepúlveda in "As rosas de Atacama."

Já que...

... o meu querido Jorge Palma anda tão na mó de cima entre os Caracóis, posto uma das minhas músicas preferidas:

No bairro do amor a vida é um carrossel
onde há sempre lugar para mais alguém
o bairro do amor foi feito a lápis de cor
p'ra gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
num cachimbo a rodar de mão em mão
no bairro do amor há quem pergunte a sorrir
será que ainda cá estamos no fim do Verão

Eh pá, deixa-me abrir contigo
desabafar contigo
falar-te da minha solidão

Ah, é bom sorrir um pouco
descontrair um pouco
eu sei que tu compreendes bem

No bairro do amor a vida corre sempre igual
de café em café, de bar em bar
no bairro do amor o sol parece maior
e há ondas de ternura em cada olhar

O bairro do amor é uma zona marginal
onde não há prisões nem hospitais
no bairro do amor cada um tem de tratar
das suas nódoas negras sentimentais

Eh pá, deixa-me abrir contigo
desabafar contigo
falar-te da minha solidão

Ah, é bom sorrir um pouco
descontrair um pouco
eu sei que tu compreendes bem


Tudo isto era tão mais bonito se vivessemos num gigante bairro do amor...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Há coisas assim

Acabadinho de chegar de Espanha, depois de uma manhã a debitar construtivismos e coisas afins e de um almoço - que durou praí 4 horas - feito de tapas e (muito) vinho tinto, onde pessoas com mais de quarenta anos discutiam da mesma forma, com os mesmos argumentos, a velha discussão " o que querem os homens/o que querem as mulheres/é assim que se conquistam homens/é assim que se conquistam mulheres/o que é o amor?", da mesma forma, dizia, como eu discutia o mesmissimo tema desde os 16 anos (o que quer dizer que não há solução e que é o tema preferido de toda a gente, independentemente da idade e da nacionalidade), chego à minha sala, acendo um marlboro português - para mim são diferentes dos espanhois, franceses, holandeses e etc - ligo a net para ver o e-mail - nada de especial - e venho até ao blog.
Nos caracois, um desafio da Elentári (desculpa querida, mas vou passar. soa-me a versão bloguista das cartas em cadeia, mas até estou curioso para ver o que o resto da malta escreve), decido ir até ao qmq, só porque tinha alí o link.
Para além da surpresa (boa) de ver o blog activo, um arrepio na espinha, uma certa comoção, uma lagrimazinha no canto do olho ao ler um certo poema de uma certa música de um tal de Jorge Palma. E de repente estou em 1998, em Mira, depois em Coimbra, depois já não sei aonde. E aquela velha discussão, tema preferido de toda a gente, independentemente da idade e da nacionalidade, típico acompanhamento de umas garrafas de vinho tinto, surge com nova clareza: discutimos sempre a mesma coisa, com um fundo, que todos nós vivemos, dificil de definir, tantas vezes transitório, tantas vezes profundo, tantas vezes sentimento fundamental, asfixiante e libertador ao mesmo tempo. Sentimento de que nos podemos lembrar inadvertidamente, que nos surge como actual com uma letra do Jorge Palma, lida num blog de uma amiga e que nos leva a levantar da cadeira, a ir procurar o disco que tem

O meu amor tem lábios de silêncio
e mãos de bailarina
E voa como vento
e braça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
a galopar no peito
e sorrisso só dela
quando a seu lado eu me deito

(...)

E aí está porque continuamos a discutir, a teorizar, a tentar encontrar razões onde elas não existem porque o que tentamos compreender não precisa de razões. É.
Porque todos nós, pelo menos uma vez, nos sentimos completos junto de outra pessoa.
Não é a pessoa que nos move, é, tal qual uma droga, este efeito fantástico, paradoxal, de prazer e mal-estar que nos faz andar "enquanto houver estrada pra andar". Alguns dizem que é "amor". Outros terão diferentes palavras. Nada disso interessa. Interessa viver "isso". Interessa, a partir de uma letra que nos leva a uma música, que os leva a um sítio, que nos leva a uma face, que nos leva a um sorriso, que nos leva a um beijo dado no passado, recordar, pensar: A vida é bela porque tem destas coisas.

Batata quente chega aos Caracóis!!

Caros Isis, Asdrubal, ASC, Rui Moreira, Luna, Profissional de Estética e Lela:

Enviaram-me esta espécie de chain letter para o quanto mais quente melhor, e eu já lá respondi. Espero que possam fazer o mesmo, aguardo os vossos posts.

Regulamento:
"Cada bloguista participante tem de elencar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento".
Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Os problemas do nosso país vistos de fora...

Enviaram-me este texto por email. Eu sei que é um post bastante grande (desculpem!...) mas face à sua objectividade e sistematização acho que é de leitura obrigatória...

DESARROLLO-PORTUGAL:
Lejos de Europa


Mario de Queiroz

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el ”club de los ricos” del continente.
Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del ”grupo de los pobres” de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del bloque.
”La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona”, afirma la organización.
En el sector privado, ”los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas”, afirma la OCDE.
”La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental”, señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas con el resto de los países industrializados.

En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más.
Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos.
El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que ”el mercado decide los salarios”. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. ”Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado”, dijo.
En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, ”los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia”, explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, ”son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos”, lamentó el ex ministro.
La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años ”está siendo pagada por las clases menos favorecidas”, dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda.
Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos ”están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo”.
Para muchos ”es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión”, dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
”Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país”, opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa.
Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones ”obscenas” y ”escandalosas”, según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
”En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro”, criticó Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, ”le roban nueve a la comunidad”, pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos ”roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo”, comentó con sarcasmo.

Si un país ”permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad”, sentenció. (FIN/2004)

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Um amigo enviou-me... E achei bem partilhar!

“Que bela coisa querer fazer gala de uma falsa honra em ser fiel, amortalhar-se para sempre numa paixão, e ficar morto desde a juventude para todas as outras belezas que nos podem ferir os olhos: não, não, a constância só é boa para os ridículos, todas as belas têm o direito de nos encantar, e a vantagem de uma ter sido a primeira, não deve de forma alguma retirar às outras as justas pretensões que todas têm sobre nossos corações. A mim, a beleza arrebata-me onde quer que a encontre; e cedo facilmente à doce violência a que ela nos arrasta; pouco importa ter um compromisso, o amor que sinto por uma bela não obriga de forma nenhuma a minha alma a ser injusta para com as outras; conservo os olhos para ver o mérito de todas, e presto a cada uma as homenagens e os tributos a que a natureza nos obriga. O que quer que suceda, não posso recusar o coração a tudo o que vejo de amável, e mal um belo rosto mo pede, nem que tivesse dez mil, dá-los-ia todos.” – D.João D. João, de Molière, Acto I, Cena 2 "

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

restauros

O que fazem para restaurar a alma?

Eu pessoalmente gosto de arrumar gavetas e papéis....


E vocês??

Crónicas de uma rapariga gira sem namorado aos 30 anos # 44

Alguns rapazes não sabem o que fazer depois de irem para a cama ou de se envolverem com uma rapariga. Às vezes falo com amigas sobre o assunto e ouço algumas histórias com piada. Parece que contraria a ideia de que os homens sabem sempre o que fazer nestes casos. Ainda continua a ser esperado que os homens tenham aprendido a lidar com todas as situações que impliquem as relações sexuais, ou não, com as mulheres.

Lembro-me de há uns anos me ter envolvido com um rapaz que tinha conhecido naquela noite. No dia seguinte estava à espera que ele me ligasse, mas isso não aconteceu. Quando ele me ligou uns dias depois, eu ia sair com um amigo. Disse-me ele mais tarde que tinha ficado à espera que eu lhe ligasse no dia a seguir a termos estado juntos e que tinha sido uma desilusão eu ter ido sair com um amigo quando ele finalmente tinha ganho coragem para me ligar. Éramos mais novos e naquelas idades ainda se compreende que as pessoas não saibam bem como lidar com essas situações, mas será que anos depois ainda se compreende que as coisas sejam assim?

Na minha opinião não, mas na realidade isso ainda sucede. Podem acontecer várias coisas na cabeça das pessoas. De ambas as pessoas. Por vezes parece que os homens têm medo que as mulheres queiram “casar e ter cinco filhos” logo após a primeira vez. Outras não querem que elas se habituem e passado meia dúzia de vezes, queiram um compromisso sério e único. Outros, ainda, têm medo que elas não queiram repetir a experiência, porque o desempenho deles não foi assim tão bom. Haverá outros que ficam à espera que elas liguem e, uma mulher tem escrito no código genético que dificilmente toma essa iniciativa. E se as pessoas falassem abertamente sobre o assunto?

Na verdade, acho que em última análise, homens e mulheres querem ter um relacionamento mais ou menos durável, mais ou menos único, mais ou menos parecido com um namoro. No entanto, também me parece que desde que falem sobre o assunto, desde que encontrem uma base de entendimento para que possam ter uma relação que corresponda às suas expectativas. Conheci um rapaz que era desta opinião. Foi aquele que me explicou que convidar-me para um café era o mesmo que me convidar para ir para a cama. Se era isto que ele queria, fez bem em dizê-lo… Eu assim pude optar e saber claramente o que me esperava… Era tudo muito simples assim!

Talvez Vocês que visitam o blog possam ajudar a clarificar porque é que existem homens que não sabem lidar com a situação do dia seguinte! E já agora, e os homens que não sabem lidar com a situação durante o acto? Esses nem falei…

memórias de uma gueixa

Sempre achei, que entre outras coisas, tinha sido Gueixa noutra vida. Com o filme, entrei no mundo das Gueixas, na vida das personagens... Gosto quando um filme me transporta para fora de mim, e simultaneamente para dentro de mim mesma.
Uma vida, o glamour, a arte, o acto de servir o outro, dedicar-se a algo que se situa entre a liberdade de ter um lugar na sociedade e a prisão de não poder escolher... Com uma fotografia fantástica, com as peças certas no momento não esperado, cruel e doce ao mesmo tempo, real e irreal como são sempre as culturas orientais... A música muito suave. E, meninos, a atriz é simplesmente linda...
Vão ver e digam-me o que sentiram... Imaginam-se a viver naquela sociedade?

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Muchi

Vi isto no blogue do Alvim: http://mundodomuchi.blogspot.com/
Fofíssimo, vale a pena visitar!

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Crónicas de uma rapariga gira sem namorado aos 30 anos # 43

Já alguns amigos me tinham dito para escrever sobre as histórias que às vezes lhes conto sobre as raparigas, sem namorado e que têm 30 ou mais anos. Além disso, já me tenho confrontado com situações caricatas que penso inserirem-se neste síndrome.

Lembro-me de estar com um amigo colorido, que naquele dia estava especialmente colorido. Estávamos ambos alcoolicamente bem dispostos e ele começou a conversar com uma rapariga. Era óbvio que eu e ele não éramos apenas amigos, mas mesmo assim ela pediu-lhe o telefone e no dia seguinte invadiu-lhe a caixa do telemóvel com mensagens sempre a descer de nível e em simultâneo a adquirir uma cor de compromisso ou obrigação. Ela tinha-me dito que vivia sozinha há pouco tempo e tinha 30 e qualquer coisa. Ao ler as mensagens que ela lhe mandava senti um misto de compaixão e divertimento. Por outro lado pensei: “Mais uma desesperada por amor!”.

Quem nunca ouviu falar daquelas raparigas capazes de tudo para terem um namorado. Capaz até de se insinuar em relação a rapazes que as amigas começam a namorar, ou daqueles em que estão interessadas, ou por homens casados ou comprometidos. Insinuando-se de tal forma, que percebem as amigas e percebem os homens, que apesar de por vezes serem distraídos, quando se tratam de mamas, lá acabam por perceber.

Quando vejo estas situações desejo ser uma rapariga sem namorado, mas com respeito pelos meus princípios. Compreendo estas situações. Na semana passada estava a falar com uma amiga sobre uma terceira pessoa que vive obcecada com a possibilidade de ter um namorado. Como ela é casada já há uns anos, eu explicava-lhe a diferença entre não ter um namorado aos 25 e, não ter aos 30 e tal… Quer se queira, quer não, é diferente. Adquire pesos diferentes. É mais pesado estar sozinho a partir dos 30. Todas as raparigas que continuam sem namorado, me confirmam a teoria. Não quer dizer que seja deprimente ou que seja o fim do mundo. No entanto, começamos a ter muitos amigos casados, que têm conversas, interesses e preocupações diferentes das nossas. Começamos a querer partilhar determinadas coisas com uma pessoa especial. Começamos a querer outras rotinas. E acho que uma coisa que afecta uma série de raparigas é o desejo de serem mães…

Faço questão de me manter acordada para evitar cair no cinismo de querer um namorado a todo o custo como vejo algumas pessoas a fazê-lo. Para mim não valem os homens das minhas amigas, nem as gravidezes, nem as mentiras, nem tantas outras coisas que vejo fazerem sem qualquer escrúpulo! Faço questão de manter sem namorado e pensar nas saudades que vou ter desta vida, que só a mim me diz respeito, no dia em que já estiver a viver outro tipo de vida!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Conjunto de banalidades

Passei parte importante do dia de volta de um conjunto de banalidades inconsequentes, ficção científica administrativa e fogo de artíficio fátuo escrito.
Chama-se SIADAP e parece que é assim que se avalia o trabalho de 700 mil pessoas.

Jantar de caracois na semana passada!

Foi mais um jantar. Foi mais uma surpresa. Desta vez, o surpreendente foi a descrição que o J. fez de um livro que leu. Ler um livro pode não ter nada de surpreendente. Ler um livro e decrevê-lo apaixonadamente já é mais especial. Ler um livro e levar-nos a pensar que queremos ter a mesma experiência ao ler aquele livro... Mas o que é verdadeiramente surpreendente é que o J. ia aos jantares de caracóis e dizia-me sempre "mas eu nunca li nada que não fosse técnico.... achas que possa ir?!!"
Desta vez, foi ao jantar e começa por dizer "vou apresentar um livro, que comprei de impulso..."
Acho que um dos objectivos dos jantares foi atingido. Levar alguém a interessar-se por literatura.
Não foi este o único motivo que tornou este jantar surpreendente. Foi o facto de estarmos predispostos a falar sobre o Garcia Marques. Foi o facto de ser um autor que algumas pessoas presentes gostam muito. Foi o facto de alguma da sua magia ter ultrapassado as capas dos livros, pousados em cima da mesa, e nos ter presenteado com experiências. Ou talvez, tenha sido o facto do empregado do restaurante se ter juntado à discussão, porque se sentiu curioso em saber porque tínhamos tantos livros do mesmo autor, em cima de uma mesa, numa noite de sexta feira.
Não vou deixar sugestões de livros.... Porque são todos os do Garcia Marques! Deixo apenas uma cosquice sobre ele. Ontem li que ele em 2005 não conseguiu escrever uma linha, podendo estar a sofrer do chamado bloqueio do escritor...
A noite lá continuou no "Mercedes"...

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