segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Esta coisa dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo

Sinceramente não percebo porquê tanto barulho. Pá, querem casar-se, casem-se!
Dizem que isto é o principio do fim da instituição "casamento". Ó meus meninos e meninos!!! A instituição casamento não acaba assim! afinal elas querem casar-se ( ou seja, querem continuar a instituição)! Quem acaba com a instituição casamento é quem quer divorciar-se!
Esta cena é mesmo à Portuguesa: Meter-se na vida alheia. Quando se querem juntar, há sempre alguém e umas leis assim a modos que fascisoides e fora de tempo que as tentam impedir.
E então algumas pessoas (?) que tenho ouvido falar sobre isto...Meu Deus! Parecem ressabiados. Não têm casamentos felizes ou então não têm sexo à maneira (há umas que dizem que o casamento é para a procriação - isto diz mais sobre quem o diz do que sobre o que se pronunciam).
Cá para mim andam a confundir - propositadamente - moral católica (e aí, tudo bem, quem é católico que não se case com pessoas do mesmo sexo) e direitos dos cidadãos (mesmo que não apareçam na Constituição, afinal é para isso que existem as revisões, não é só para de lá tirar o marxismo).
Uma coisa é o casamento católico - e aí quem quiser que se sujeite às regras (será que cumprem aquela do népias de sexo antes do casamento?) - outra é o casamento civil, cujas regras devem ser alteradas e, a meu ver, não têm de ter a ver com a moral católica (senão ainda eramos um estado com religião oficial).
Basicamente, é simples: elas querem casar-se, devem poder casar-se. Só a elas isso diz respeito. Afinal, não somos nós que nos vamos casar com elas.
É que isto está a chegar aquela coisa a que sempre achei piada que era o padre aconselhar os casais sobre sexo: Quem não sabe nada daquilo (parece que faz parte das regras de ser padre não fazer sexo, mas eu tenho dúvidas)impunha assim que a modos uma maneira de ver a coisa.

Lá voltamos ao mesmo:
Nem fodem nem saem de cima. Já havia empata-fodas agora há empata casamentos. Já se sabe que todas as mulheres (eu sei, é uma generalização abusiva) querem casar-se. Deixem lá as raparigas casarem-se! Ainda por cima é uma com a outra, pelo que não vão fazer nenhum homem infeliz, então Força!

4 Comments:

At 6:46 da tarde, fevereiro 13, 2006, Blogger Ísis Osíris said...

estamos em sintonia literária bloguista!

 
At 6:22 da manhã, fevereiro 14, 2006, Blogger bonifaceo said...

Eu há uns anos (na adolescência) era muito anti-homossexual, mas um gajo lá muda um pouco a mentalidade, e eu acho o mesmo, façam o que quiserem, desde que não me chateiem e deixem de aparecer na tv, porque um gajo já sabe a história de cór... :D

 
At 12:06 da manhã, fevereiro 15, 2006, Blogger Castromind said...

Eu só discordo da questão de quem se esta a meter na vida de quem. Nada tenho contra os homosexuais. Mas o casamento é uma instituição secular criada com base na religiosidade seja ela catolica, judaica, muçulmana ou hindu. Tanto que, quanto á etimologia - Matrimônio provém do latim matrimonium, palavra que assinalava, no ato de união entre um homem e uma mulher, a condição de "maternidade legal" de que esta, com a cerimônia, passava a desfrutar.
Constitucionalmente ninguem lhes retira o facto de criarem uma união homem-homem ou mulher-mulher, tem liberdade para isso, mas creio que deveriam arranjar um novo termo para a coisa. Homomónio ou pareamento. Talvez o que pretendam seja direitos iguais como os dos casais em matrimonio, no que respeita à fiscalidade, ou acesso a outros beneficios que estes tenham, mas acho que esse deverá ser o objectivo concreto deles, e não o de "quererem casar", que como ja disse estão a querer meter-se em vidas que não são as deles. Deixem os casamentos para quem os criou para a finalidade com que os criou, união homem-mulher.
Mas se conseguirem na lei os ditos casamentos homosexuais, eu não vou deixar de dormir por causa disso.

 
At 5:31 da tarde, fevereiro 15, 2006, Blogger Asdrubal Vercingetorix said...

A questão radica exactamente na definição de "casamento". Por alguma razão há o casamento civil (logo laico) e o casamento religioso (seja de que confissão for).
Nesta linha de pensamento, defendo o acesso ao casamento civil de seja quem for com quem quer que seja.

 

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