A gente vai continuar (Jorge palma, 1982)
"Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar"
gosto muito desta música. mas gosto essencialmente do poema. talvez seja do vento e do mar ou da forma como ele fala da liberdade... ou sem dúvida, aquela frase "goza bem a tua rota" parece-me um lema de vida interessante! ou ainda de uma das coisas que me lembro vezes sem conta: reduz às necessidades se queres passar bem...
7 Comments:
"Obviamante" foi sublime
o que é que foi "obviamente"? a escolha do poema?
o que é que foi "obviamente"? a escolha do poema?
Não, o concerto.
foste ver ao coliseu do porto?
tenho de concordar com a caracoleta - apesar de não fazer ideia de uqem seja essa caracoleta - mas o concerto foi "obviamente" Sublime.
Gostava tanto de ter estado nesse obviamente sublime concerto...
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