"Eu amei-te..." de Aleksandr Púchkin
"Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
Algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
Tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
Que peço a Deus que outro te ame assim."
In "Qual é a minha ou a tua língua - Cem poemas de amor de outras línguas"
este poema tocou-me pelo conceito de altruísmo que conseguimos encontrar nos dois últimos versos. deve ter-me tocado por mais coisas.... e fez-me recuar até ao dia em que tive de ser altruísta no meu amor... tenho quase saudades do egoísmo que podia ter tido... mas fico tranquila por ter escolhido outro caminho, apesar de mais tortuoso!
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