café dos caracóis
Um café do centro do Porto, que fecha cedo e outro mais tarde, foi o cenário para mais uma tertúlia. Aqueles cafés que acompanham quem estudou na zona histórica do Porto. O objectivo era o de lançar mais um desafio: que este blog fosse um espaço de tertúlia. Tentar fazer ecoar esta ideia nas cabeças dos caracóis. Fiquei feliz porque cheguei a mais pessoas... Consegui tocar mais um ponto que pode ligar-nos a um mar de ideias: o mar que habita nas costas de todos nós! Falou-se de Florbela Espanca, Mário de Sá Carneiro (aqueles que me causaram insónias e pesadelos) Gabriel Garcia Marques, Alçada Baptista e outros... E aconselhou-se “A árvore dos possíveis” de Bernard Werber e o “Pela estrada fora” de não me lembro o nome (!) para quem queria fazer o Inter raile: Eu!
Falei do “O futuro do amor” de Daphne Rose Kingma (Psicoterapeuta) porque para mim o amor sempre foi mais do que o casamento... Para mim o futuro do amor é o encontro de almas que se amam e que, criam novas formas de amar, de acordo com as circunstâncias, com as pessoas, com as vivências e com as possibilidades. Sempre me chamaram romântica lunática, imatura e que buscava caminhos inexploráveis... Quando para mim o amor só faz sentido em novas formas preenchidas de azul, do céu e do mar. Neste livro re-encontrei as minhas formas de entender o amor: a única coisa pela qual me pode valer a pena viver e morrer. E entenda-se que não procuro liberalizar o amor, mas tão pouco torná-lo autêntico e real... Vejo um mundo de oportunidades no amor!
Pelo caminho ouvi Peter Murphy. E em casa, Adriana Calcanhoto. São os sons desta noite de tertúlia.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home