quinta-feira, dezembro 14, 2006

A Rosa. Há muito se esbateram os laços circunstanciais que nos uniam.
A Rosa não é minha amiga, não tivemos tempo para isso.
Lembro-me que via nela liberdade e alegria de viver, independência e exuberância, e era muitas vezes mal interpretada quanto a certos comportamentos, atitudes e objectivos, típico numa mulher como ela.
Depressa compreendi tudo na Rosa, o novelo da vida dela, o mérito com que soube aproveitar a desgraça a seu favor. Era explícita, e sincera. E assumidamente egoísta.
Fazia-me rir, e como adoro pessoas que me façam rir!
Quando uma amiga mais púdica a estava a repreender pela sua suposta libertinagem, dizendo-lhe que não era assim que iria encontar o seu príncipe (que expressão tão...!), a Rosa respondeu, provocadora: "Tantos hei-de beijar, que um dia vou acertar".
Hoje lembrei-me desta frase, já não me ria dela há anos.
Muito queria saber o que será feito da Rosa.

1 Comments:

At 7:17 da tarde, dezembro 15, 2006, Blogger The Boy with the thorn in his side said...

E ela chegou a beijar sapos?
Li algures por aí se as mulheres beijarem sapos eles transformavam-se em príncipes (tens razão, que expressão mais...)

Um beijo (ups...)

 

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