Registo áudio mesmo à mão...
Nesta fase de introspecção, questionamento e auto-conhecimento que a malta dos "30´s" parece andar a atravessar - e na qual eu me insiro plenamente, diga-se em abono da verdade - são frequentes ao longo do dia numerosos insights preciosos acerca de mim próprio, do meu passado, presente e futuro, do que sou, do que quero para a vida, e da forma como a minha narrativa influencia o meu posicionamento quanto a esses mesmos passado, presente e futuro.Esses "momentos" (que ocorrem na forma de cognições, sentimentos, vivências e muitas outras formas difíceis de explicar neste post), além de importantes, são também extremamente fugazes. Perdem-se no tempo, perdem-se nos locais mais recônditos da nossa psique, resultado provavelmente das ratoeiras e vícios cognitivos que me caracterizam e que, afinal, conferem a cada um nós uma matriz de funcionamento única e muito especial.
Dei por mim com vontade de registar num suporte escrito tudo isto. E como é difícil fazê-lo na azáfama do dia-a-dia, lembrei-me de um pequeno instrumento guardado há anos numa das minhas gavetas de casa: o meu "Olympus Pearlcorder Microcassette Recorder".
Comprei este gravador de bolso por volta dos anos "90 e poucos" e cheguei a usar o mesmo para gravar entrevistas e outros propósitos durante o curso. Após algum custo lá o encontrei. Coloquei um set de pilhas AA (regraváveis, claro!) e toca a relembrar como a maquineta funcionava. Rapidamente me tornei perito no seu manuseamento.
E foi assim que este "gadget" da Olympus passou a ser uma peça do meu dia-a-dia, andando sempre lado a lado com os meus dois Nokia.
Fora a disciplina que é necessária para a sua utilização, tem-se revelado um amigo extremamente útil.
Vivam os produtos da tecnologia moderna!


1 Comments:
de repente fizeste-me lembrar aquele gajo que está no café, no filme Amelie, com o gravador
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