quarta-feira, outubro 26, 2005

sempre gostei de pétalas de flores. lembro-me de fazer perfumes com elas quando era pequena...


sempre gostei de sonhar e achar que era capaz de chegar a qualquer sítio.


a minha mãe que me conhece bem, avisa-me do cuidado que devo ter quando meto alguma coisa na minha cabeça... alguns dos meus amigos bem sabem as coisas que já tive de fazer para me manter fiel às minhas promessas. por muito rídiculas que essas promessas sejam. por isto tenho muito cuidado com as promessas que faço a mim mesma e com aquilo que deixo que me entre na cabeça, porque só desisto quando alcanço!

esta teimosia em me manter fiel às minhas promessas e aos meus princípios deve ser para contrariar a profecia de um professor de filosofia que tive no secundário. acusou-me de corromper os meus colegas com ideias e decretou que eu seria como a geração de 68: que mais dia, menos dia iria sucumbir ao sistema... não sou tão revolucionária quanto era, mas recuso-me perder esta capacidade de acreditar em ideais.

manter-me fiel a promessas? é apenas uma faceta desta coisa que se chama esforço de concretização e de busca contínua. há um ano convidei de forma pomposa todos os que são meus amigos ou foram noutras épocas para partilharem o banco comigo nos meus 30 anos. sentada nesse banco prometi que dali a um ano estaria num dos meus destinos enigmaticamente encantados... et voilá: estarei lá para festejar o meu aniversário, tal como o prometido!

1 Comments:

At 3:56 da manhã, outubro 27, 2005, Blogger bonifaceo said...

É isso mesmo, fidelidade naquilo em que acreditamos, desde que estajamos certos que é o mais certo. Mas também é preciso dar o braço a torcer quando nos apercebemos que afinal não tinhamos razão... certo?
Essa do banco está esquisita (ou então é das horas), vais viajar com um banco atrás?

 

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