segunda-feira, julho 24, 2006

Crónicas de uma rapariga gira sem namorado aos 30 anos # 62

Estava a conversar com uma amiga, por acaso até vossa conhecida deste blog, sobre relações. Mais concretamente como é que elas começam. Acho que se pode resumir à dicotomia: amor à 1ª vista ou amor a partir de amizade.

Eu, por princípio não acredito em amores à primeira vista. Daqueles que se conhece, se está uma ou duas vezes, dá-se umas quecas e parece que estamos muito apaixonados. E tudo porque se passam dias na cama sem apetecer sair de lá e sem deixar de beijar a outra pessoa. Isto realmente quando acontece até parece que encontramos “aquele amor” que procurávamos. Eu própria já tive uma ou outra situação em que me deixei arrastar por estes pensamentos irrealistas. Parece-me que é mais fácil deixarmo-nos arrastar por estes pensamentos, quando precisamos de qualquer coisa do género na nossa vida. Às vezes parece que escolhemos viver determinadas coisas para podermos crescer, ou para ultrapassar determinado problema, ou simplesmente porque nos sentimos carentes. É bom enquanto dura, mas tenho as minhas dúvidas sobre quanto tempo dura e qual a profundidade do envolvimento.

Eu por princípio acredito em relações que se desenvolvem, que evoluem e que têm altos e baixos. Acho que uma relação que nasce de uma amizade é mais profunda e por isso mais difícil de se partir. Com o tempo conhece-se a pessoa. Com o tempo encontram-se as qualidades e os defeitos. Com o tempo estabelecem-se rotinas. E se com o tempo a atracção sexual perdurar, então acredito que é amor. Se não perdurar a atracção física, pode-se ficar no plano da amizade e não se perde tudo. Para mim o amor é uma amizade com intimidade física. Isto talvez por valorizar ter alguém com quem tenha um bom entendimento ao nível emocional. Também já me aconteceu uma ou outra coisa do género e na verdade é mais duradouro o sentimento que vai nascendo com o tempo.

Como me parece óbvio, ambas as situações nos pode levar a um grande amor, porque nestas coisas não existem regras. Mesmo assim acredito mais na segunda hipótese do que na primeira. Talvez por acreditar mais na segunda hipótese faça com que essa seja a que funciona para mim. Se calhar, se acreditasse mais na primeira, seria aquela que funcionaria. Não sei. As regras aqui são sempre difíceis de definir.

4 Comments:

At 10:44 da manhã, julho 24, 2006, Anonymous Anónimo said...

Eu concordo ctg. Ou melhor, neste caso concreto quero mesmo acreditar ;)

 
At 11:35 da manhã, julho 24, 2006, Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente com tudo o que disseste, aliás já falámos sobre isso :) Acho que é um erro pensar que a amor vive sem o sexo e a intimidade...e atenção que considero a intimidade algo muito mais abrangente que o sexo. Estou a falar de saber quantas colheres de açucar a nossa cara metade gosta no café, se prefere chá, se gosta de misturar maionese com ketchup ou se simplesmente gosta da sensação de andar descalça em casa ou na relva ou onde quer que seja .... mas como tu tão bem disseste .... não há regras... as leis da atracção e do amor são tudo menos lineares... e é isso que nos faz viver o amor (ou o que se queira chamar - queca, amizade colorida, paixão, amor da vida, etc...etc...etc....) tão intensamente que parece que doi a alma só de existir algo dentro de nós ...

 
At 7:33 da tarde, julho 25, 2006, Blogger Elentári said...

Quem me dera que existissem regras... ou não.
Apesar de tudo acredito na construção da coisa. tudo o que é bom dá um certo trabalho e precisa de "marinar" um bocado. Mas não muito.

 
At 12:23 da tarde, agosto 16, 2006, Anonymous Anónimo said...

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