segunda-feira, abril 24, 2006

se o tempo fosse uma imagem, o que seria?

Se o tempo fosse uma imagem, penso no que seria, quais seriam as cores, os contextos, e que história contaria. Todas as imagens contam uma história e contêm um tempo, que na maioria das vezes é apenas o instante.

Como explicar o tempo usando uma imagem? Como mostrar o tempo através da captação do instante? Como traduzir o tempo para imagens?

Antes de mais convém pensar no tempo. Em que perspectiva se pensa o tempo? Para mim o tempo é o passado, o presente e o futuro. Pensar no tempo em termos de passado é trazer à memória as recordações. Pensar no presente é pensar no que vejo, no que sinto, no que como, no que quero. Pensar no futuro é ver os projectos, sentir desejo e planear. O tempo também pode ser história. A história de um povo. A história de uma família. A história de uma pessoa. A história de uma cidade. A história do insólito. A história da imaginação. O tempo também pode significar o nada. Aquele instante que não é nada. Aquele nada a partir do qual tudo surge ou tudo se perde. O tempo é também emoção. As emoções de determinado momento. Tempos em que se sente o amor. Tempos em que se sente raiva. Tempos em que se sente angústia. Tempos de felicidade ou de tristeza imensa. Cada emoção a seu tempo. O tempo também é uso. Usa-se mais. Usa-se menos. Usa-se a trabalhar ou a brincar. Usa-se a fazer qualquer coisa. Ou se usa a nada fazer. Usa-se a andar depressa ou a andar de devagar ou simplesmente parado. O tempo tem vida própria. Por vezes parece que me foge. Outras, parece que não sai do sítio. Umas vezes encontro-o. Outras, perco-me dele. Parece-me que o tempo é a própria vida. A minha vida tem um tempo. Tudo o que conheço tem um tempo. O tempo está em tudo o que fazemos, no que dizemos, no que vivemos, no que queremos. Tudo é tempo.

Depois disto como passar para uma imagem o tempo? O tempo pode ser tudo o que olhamos. Basta que encaremos o tempo como algo que se mantém e que passa. E isto é sempre. Porque o tempo não se esgota, não pára nem anda. Porque é apenas aquilo que queremos que seja. E basta que olhemos para tudo num determinado tempo para que se tenha a imagem do tempo.

3 Comments:

At 1:07 da tarde, abril 25, 2006, Blogger rps said...

Como?! Podes repetir, por favor...

 
At 12:52 da manhã, abril 26, 2006, Blogger Castromind said...

1º O Tempo é um contratempo.
2º Numa realidade onde so se tem percepção das 3 dimensoes, imaginem-se perdidos numa selva mas querem encontrar a cidade mais proxima ou um curso de agua. Se estiverem no plano ao nivel do solo, olham ao redor e so vêem mato, Mas se se elevarem no plano metros acima do solo ja conseguem ter uma percepção mais alargada do plano do solo e ja se conseguem orientar. Ou seja nas 3 dimensoes, se se elevarem conseguem ver mais longe em todas as direcções do plano do solo (norte sul este oeste etc...).
Sendo o tempo uma quarta dimensão, estou em fase de experiencia na seguinte teoria. Se me elevar no plano desta 4ª dimensão consigo pelo menos visualizar , conforme a distancia a que o faça, o passado e o futuro (no presente estou sempre eu, pois o individuo é o centro de todas as coisas). Não o passado que vem nos livros mas o passado conforme ele efectivamente foi (ou não tivesse eu ja visto as filmagens que os extraterrestres fizeram da cruxificação. Sim, porque eles ja tinham camaras de video digitais nessa altura). Visualizar o futuro só nos dará certezas e não duvidas. O estado portugues é que esta relutante em financiar as minhas experiencias e por isso ainda nao consigo efectivamente por em pratica esta teoria.
Mais teorias sobre o tempo em breve no meu blog. Por exemplo , se voltarmos ao passado e matarmos o nosso avo, deixaremos de existir? Eu acho que não.
Outra. Como sabem, se nos aproximarmos da velocidade da luz o tempo passa mais lentamente. ( à velocidade quasi luz, se viajarmos daqui ate centauro e voltarmos demoramos 80 anos, enquanto na terra passaram-se 300 anos). Então se o fizermos sem sequer mudar de sitio, por exemplo, viajarmos à velocidade da luz em deslocações de milimetros estamos então "parados no tempo". Eis o elixir da juventude.
Patetices, ou talvez não.

 
At 1:23 da manhã, abril 28, 2006, Anonymous Anónimo said...

immateria

 

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