quinta-feira, novembro 24, 2005

Parei em frente à porta de minha casa sem saber se devia entrar ou continuar a caminhar para um lado qualquer. Além de mais também não conseguia escolher para que lado deveria ir. E isso deixou-me perdida entre os lados. Continuei a caminhar sem escolher o lado para onde ia. E quando dei conta, estava mesmo à frente da tua porta. A cidade estava calada. O frio entrava pelos cantos do meu casaco. Aliás o frio estava nas minha mãos que tremiam, no estômago apertado, nos olhos que não viam nada. Não soube o que fazer com a tua campainha. O frio não me deixava tocar em nada. O frio não me deixava decidir... E ali fiquei parada. A certa altura, veio um vento. Esse vento era muito vagaroso, mas começou a arrastar-me para fora da porta da tua casa. Não conseguia lutar contra ele, nem a favor, porque ele só fazia o que queria. Adormeci, enquanto era empurrada pelo vento. Quando acordei, estava num deserto de mar, que não tinha ninguém. Estava. Estava com menos frio e já conseguia tiocar nas coisas. Agora só preciso encontrar a casa onde as pessoas se recolheram.

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