Closer

Já andava à algum tempo para levantar uma questão que eu já tenho discutido algumas vezes, com determinadas pessoas e que neste filme surge...

Quando pensam em alguém que tem uma relação de amor com outro alguém e depois se começa a envolver com um terceiro alguém, pensam que:

a) o amor é inevitável... por isso não houve decisão!
b) existe sempre um instante mínimo em que a pessoa pode decidir se vai dar oportunidade ou não!

Claro que eu voto b) ... porque acredito que o livre arbítreo existe sempre... Motivado por variadissimas razões... mas é sempre uma decisão deixar que algo aconteça ou não!


O filme tem ainda outra questão que faz todo o sentido para mim e que foi novamente a personagem de Natalie Portman que a referiu. Existem coisas entre pessoas que se relacionam amorosamente que não devem ser faladas até à exaustão, porque podem quebrar um encanto que pode não voltar a ser sentido... e refiro-me a coisas do passado e do presente! Existe um mundo individual que deve ser resguardado porque pode ser fatal falar-se sobre ele! Isto assenta uma vez mais no meu pressuposto de que as relações não devem levar a fusões organizacionais... e também sei que não é uma posição muito partilhada pelas minhas amigas!

Bem, tenho mais algumas posições sobre relações pouco partilhadas, mas falarei delas noutra altura!