sexta-feira, agosto 12, 2005

Da Weasel

Finalmente ontem assisti a um concerto destes senhores!
Comecei a gostar deles quando editaram o "3º Capítulo", em 1997. Quem não conhece o "Toda a gente?"
E ontem... foi a loucura!!
Um concerto sempre a abrir... muito ritmo... muita luz...
Muito som... Muita interacção...
Toda a gente a saltar e a acompanhá-los nas letras!
E vontade de ouvir e saltar mais...
Adorei!
E o melhor de tudo? Ver que continuam humildes como quando praticamente eram desconhecidos. Só lhes fica bem...
E o Pac ainda nos disse que passou um dia mau, com dores de barriga e com dores no coração porque "acabei hoje com a minha gaja". E pensei para comigo o que teria acontecido se ele tivesse tido um dia bom!!

Toda a gente critica o telemóvel do vizinho
Mas no fundo toda a gente queria ter um igualzinho
Toda a gente grita: todos diferentes todos iguais!
Mas se calhar há uns quantos bacanos a mais
Toda a gente quer ser solidária
Mas na hora da verdade toda a gente desaparece da área
Toda a gente quer ser muito moderna
Mas a tacanhez essa há-de ser eterna
Toda a gente quer fazer algo de original
Acabando por copiar aquilo que acham original
Toda a gente repara que acabo duas frases da mesma maneira
(se for esse o caso toda a gente caiu na ratoeira)
Apenas quero confirmar se estou a receber a devida atenção
Da parte de toda a gente que ouve essa canção
Toda a gente precisa de parar e relaxar um bocado
E eu, como toda a gente, já ‘tou stressado

Pego no microfone e faço disso o meu talento
Por fora, por dentro, mostrando o meu rebento
Superficial, composto, directo e indirecto
Tá-se cool e tá-se bem
Entrega-te ao meu som é agora o que convém
Toda a gente critica
Toda a gente tem muita pica,
Mas é na mesa do café que toda a acção fica,
Não há dinheiro que pague este sozinho…
Manda mas é vir mais um cafézinho

Toda a gente até compra camisa
Mas dessa treta ao fim ao cabo já ninguém precisa
Toda a gente fala da situação em Timor
Muitos para ganharem algo, e muito poucos por amor
Há quem costume falar de revolução
Mas a revolução não vai ser transmitida na televisão
Ela tem que acontecer dentro de cada um
Caso contrário nunca chegaremos a lugar algum
Há quem queira resolver os problemas do mundo inteiro
De uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiro
Mas enquanto se perseguem tão nobres ideais
Esquecemo-nos de limpar os nossos quintais
Tentamos combater todos os males da terra
Quando afinal é na nossa casa que começa a guerra
Toda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agir
Virgul – dá-lhe a seguir

1 Comments:

At 12:40 da tarde, agosto 12, 2005, Blogger Ísis Osíris said...

eu confesso, se não tivesse sido o concerto do ano passado em Paredes de Coura, ainda agora n pensava muito neles... mas aquilo foi explosivo! foi aí que comecei a vê-los com outros olhos!

 

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