Kundera # 3
"Tomaz pensava consigo próprio que ir para a cama com uma mulher e dormir com ela são duas paixões não só diferentes como quase contraditórias. O amor não se manifesta através do desejo de fazer amor (desejo que se aplica a um número incontável de mulheres), mas através do desejo de partilhar o sono (desejo que só se sente por uma única mulher).
pp. 19
A insustentável leveza do ser
Editores reunidos, lda
7 Comments:
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Kundera tem essa "preversidade" de me fazer reconhecer nas suas personagens e idéias... e não digo mais nada embora tivesse tanto para dizer... OBRIGADO ISÍS por me "acordares" para quem tão bons sonos me proporcionou.
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Muito bem, temos mulher de palavra. É que quando postei exactamente esta passagem de Kundera no meu blog disseste:
isto faz-me lembrar uma situação gira q me aconteceu... relativamente a um rapaz com quem já tinha ido para cama... e depois a primeira vez que dormi com ele foi extremamente especial... vou voltar a ler esse livro!
Só o li há 2 meses e já estou cheia de vontade de o reler.
Whitedri: parece-me que as pessoas cada vez se assemelham mais a estes personagens...
Salomé: se soubesses onde já me levou a cisma de que tenho de ser fiel à minha palavra.
Eu nunca esquecerei um certo vão-de-escadas!Que noite tão fixe, que riso!
Há anos que dizia que a melhor definição de amor estava neste livro do grande Kundera.
É esta passagem. Simples, contudo brutal (no bom sentido) no conteudo que encerra.
Por alguma razão já há muito tempo que não durmo bem com uma gaja ao lado...Kundera, melhor que psicanalise
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