segunda-feira, julho 25, 2005

crónicas de uma rapariga gira, aos 30 anos, sem namorado # 6

Quando se passa a barreira dos 27 anos começam a surgir aqueles pequenos grandes problemas: as rugas aparecem, já não se emagrece com a mesma facilidade mas em contrapartida engorda-se... E a celulite que se instala?

Certas coisas que antes não eram problemáticas, tornam-se...

Antes de chegar aos 30 anos, são os cremes das rugas, as massagens de drenagem linfática, a mesoterapia, o botox, as dietas e o ginásio. A partir dos 30 estes cuidados redobram. É a luta contra o envelhecimento e o tornar-se numa “matrona”.

Apercebo-me muitas vezes que as mulheres casadas deixam de se preocupar com estas questões. Engordam, deixam a celulite tomar conta delas, as rugas. Imagino que a auto-estima e a autoconfiança fique abalada! Por vezes, estas preocupam-se: normalmente quando os maridos começam a olhar para as “outras” (normalmente solteiras!) ou quando elas próprias começam a querer olhar para “outros”! Existem as excepções que confirmam a regra... mas reparem quando é que a maioria das mulheres casadas começam a preocupar-se com estas coisas... ou quando eles não se “interessam” sexualmente por elas, ou quando elas se “interessam” sexualmente por outro! Estejam atentos.

No outro dia, dei conta que precisava de emagrecer 3 quilos. Não posso emagrecer muito mais, porque depois quem sofre são as mamas e o rabo. O doce equílibrio entre o ter onde agarrar e esse espaço não ser demasiado! ih!ih! Houve uma altura que eu saí para a rua, tentando ver as mulheres na rua, pelos olhos de um homem: concluí que se fosse homem ou lésbica, gostaria de mulheres com rabos e mamas "proeminentes" de aspecto natural, com um ar entre o sexy e o simpático... Depois desse acontecimento comecei a sentir-me melhor comigo mesma! acho que aumentei a minha auto-estima física. Contudo, é uma chatice. A preocupação com o aspecto físico é uma chatice. E não posso aceitar que isso não é importante. Quem não se sente bem dentro da sua pele, normalmente é mais infeliz do que aqueles que se sentem bem!

E então, cá me encontro eu. Preocupada com a celulite no rabo. Com as gorduras a acumularem-se onde não devem. As rugas de expressão na testa e nos olhos. As unhas quebradiças. O cabelo estragado nas pontas. Querem mesmo saber onde me encontro? A pensar nestas coisas e a decidir por onde começo. Não sou uma ficcionada pelo aspecto físico. No entanto, acho que não ter namorado aos 30 anos é "pacífico", mas perder o brio é cair numa estarda sem retorno. Péssimo! Ás vezes deixo-me perder por essa estrada!

3 Comments:

At 7:50 da tarde, julho 25, 2005, Blogger salomé said...

Gosto da tua linguagem rude. Sem preconceitos mas, como diria um amigo meu, com muito conceito!

 
At 11:00 da manhã, julho 26, 2005, Blogger Ísis Osíris said...

obrigada. e hoje lá estive 2 h e meia na esteticista.... é o que dá!

 
At 3:14 da tarde, julho 26, 2005, Blogger Alexandre said...

Pois é verdade, cara Isis...
E repara que no que dizes não há exclusividade para as mulheres!

Comigo a barreira dos 30 foi decisiva... O "antes" e o "depois"...
Até aos 30: sem exercício, com uma vida extremamente sedentária e uma alimentação relativamente equilibrada o corpo mantinha-se impecável. Sem grande tónus muscular, é certo, mas tudo bem equilibrado.

Após os 30: a clássica e fatídica "barriga", a dar sinal da sua existência cada vez com maior protagonismo...

Assim sendo concluo o seguinte:

a) Acho que nos devemos adaptar às mudanças do nosso corpo pois são inevitáveis.

b) Cada pessoa tem as suas características e predisposições logo há que aceitá-lo "de frente", pois corpos perfeitos (o que é isto afinal?!) são 1 em 1000...

c) Há que implementar uma higiene de vida (física e mental) para que nos sintamos bem. Claro que isto aplica-se desde sempre mas agora é mais premente... ;-)

 

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