Musiquinha para alegrar
Canto internáutico da tertúlia literária (e não só), "Os Caracóis da Marina" são uma boa desculpa para um grupo de velhos amigos terem "boas" conversas e beberem uns copos...
Tenho tido algumas conversas elucidativas com alguns homens e achei que devia partilhar com os leitores, mas essencialmente com as leitoras! É sobre dois aspectos essenciais: sexo com duas mulheres e o fellatio, vulgo broche! Não me vou estender, porque uma rapariga sem namorado tem mesmo de trabalhar, porque ainda não arranjou quem lhe oferecesse tudo e mais alguma coisa… Infelizmente!
DESAFIO
"Hello dear partnaire da devassa........
Na sexta – feira ao fim da tarde fui ter com um amigo a uma das esplanadas à beira mar desta cidade encantadora. Depois de uma semana de trabalho sabe bem beber uns finos, pensando apenas em nada. Pensamento vazio para receber o que quer que nos tragam. O meu amigo trouxe mais três amigos. Conversa-se sobre nada, dá-se uma passagem ligeira nas novidades, fala-se um pouco de trabalho e, quando já não existem assuntos nobres para falar, sobra o futebol ou o sexo. Como o Mundial ainda não começou optou-se pelo sexo.
Continuo a explorar os cheiros e os odores. Agora, quando tomo banho de manhã tenho uma enorme vontade de comer tarte de limão merengada. Dá-me água na boca imaginar a base amarela do limão ácido rodeada pela massa de areia compensada pela suave e algo doce espuma do merengue dourado no forno. Imagino o cheiro da tarte acabada de sair do forno, cheiro de Outono e de calor de fim-de-dia. O odor do açúcar misturado com o pungente do limão ácido e fresco. Mas porquê no banho, porquê esta vontade enorme de devorar tarte de limão merengada logo antes das nove?
À procura de Sana
Imaginarius
Ele - Olá! Sou a tua prenda de anos! Sou tipo mala de viagem... pegas em mim e vou pra todo o lado!
Já não sei a que propósito é que ontem começaram a falar de mim na esplanada junto à praia, debaixo de um céu encoberto e de um vento frio de maresia. Um deles, dizia que sempre que me via, encontrava sempre a mesma forma de estar. Bem disposta e com um sorriso simpático. Começou a dizer que o outro, que acabava de me conhecer estava a olhar para as minhas pernas, só porque como estava frio, eu não os presenteava com os habituais decotes generosos. O outro riu-se e disse que eu sabia bem para onde estava ele a olhar. Para não me perguntarem porque não queria sentir-se embaraçado. Eu ria, sem fazer ideia de para onde estava o olhar dele orientado, mas deixando no ar que sabia. A conversa continuou e eu esqueci aqueles breves momentos até à noite. Falarem de mim é já um tema a que me habituei sempre que num grupo não se sabe do que falar. Acho que dou sempre algum material para isso. Ao contrário do que possa parecer a maioria das vezes é tão espontâneo que nem dou por isso.
de Urbano Tavares Rodrigues
Nas últimas semanas tenho escrito vários textos que não consigo escrever e, pior que acabam por morrer no esquecimento do meu pensamento. Penso neles quase sempre quando me vou deitar, mas quando acordo já nada faz sentido, as construções não me parecem coerentes, nem as ideias assim tão importantes. Parece-me que a estratégia que uso actualmente não está a resultar! Parece-me, mas pode ser apenas impressão minha.
de Urbano Tavares Rodrigues
Tenho tantas batalhas a travar neste presente,
Existem pequenos prazeres que são adiados. O filme Chocolate de Lasse Hallström foi um prazer. A crítica profissional não foi favorável, mas quanto a mim é um filme delicioso para se ver num Domingo à noite depois de um fim de semana em que fez falta comer uns quadradinhos de chocolate de quando em vez! Uma fábula com pormenores interessantes. Cor e cinzentos. Simples. Doce.
Trainspotting
Feijoada de búzios.